As últimas semanas têm sido desafiantes para os cidadãos e governos. O confinamento pro causa do COVID-19 trouxe a metade da população mundial uma nova realidade e obrigou a alterar hábitos quotidianos. A quarentena, justificada como “necessária” para evitar uma hecatombe dos sistemas nacionais de saúde dos países, revelou-se a mais absurda experiência social das últimas décadas e gerou novas formas de confraternização (mais digitais), novos momentos propícios à reflexão e emancipação espiritual.
Mas o confinamento e o distanciamento social mostram também uma cidade partida, destroçada com as suas fundações em risco. Deixou de haver contacto, movimento, caos.
Todos esperamos que seja por um breve período e ansiamos que o regresso aos dias agitados seja também uma oportunidade de alterar coisas menos boas e incrementar uma consciência global para os desafios que temos de enfrentar nas próximas décadas.
Esta pode ser a oportunidade para lançar mãos de projetos verdadeiramente inteligentes nas nossas cidades e vilas. Incluir estratégias de desenvolvimento sustentável nos territórios e beneficiar da tecnologia, quando necessário, para organizar e tornar mais eficientes os serviços e as estruturas de apoio aos cidadãos, empresas, turistas, etc.
Este é e deve ser o momento para atuar rumo à sociedade mais equilibrada e justa. Combater a corrupção, a ignorância e as trevas, através da transparência, do conhecimento e da ciência. Utilizar a criatividade, a cultura e a arte para impulsionar o respeito e amor pelo próximo. Valorizar o humanismo e reforçar a ética promovendo a solidariedade e combatendo as desigualdades.
Esta é a oportunidade. O caminho está ao nosso alcance.
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